quinta-feira, 14 de abril de 2011

Insubstituível !?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.


Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.

Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

- E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...etc...e... etc.

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostavam e o que sabiam fazer muito bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.


Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.


Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.


Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"


Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."


"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".


É bom para refletir e se valorizar!

...Insubstituível.


Texto = Anônimo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TAÇA DAS BOLINHAS

Faz muito tempo que eu não "postava" nada aqui no meu blog, mas devido a discussão da Taça das Bolinhas,
deixo agora o que penso sobre ela. Inclusive já até enviei esta minha idéia a Caixa Econômica Federal! rsss

Como todo Sãopaulino, não reconheço esse titulo de 1987 do Flamengo, mas a CBF (diga-se Ricardo Teixeira com segundas intenções) já reconheceu, e não vai ter agora como voltar atrás.
Então eu daria uma sugestão a Caixa Economica Federal para sair deste emblóglio.
Pediria a Taça de volta ao São Paulo. Daria a ela um novo nome, como por exemplo –Taça das Bolinhas +“nome do presidente da Caixa em 1971″. Essa taça seria entregue ao Flamengo pelos 5 titulos conquistados primeiro. Faria uma nova Taça, igual a anterior, datada de 1993, com o seguinte nome – Taça das Bolinhas +“nome do presidente da Caixa em 1993. Essa taça seria entregue ao São Paulo pelos 3 titulos consecutivos conquistados (2006,2007 e 2008), e faria uma nova taça com o nome Taça das Bolinhas +“nome do presidente da Caixa em 2009″ para o clube que for Campeão 5 vezes ou 3 vezes consecutivas a partir deste ano.
Para a entrega das Taças, a Caixa deveria dar uma grande festa de reconciliação entre os presidentes do São Paulo e do Flamengo, mas deixaria de fora o "duvidoso" sr. Ricardo Teixeira.

Pronto, acho que todos ficariam contentes!